Cientistas dizem ter descoberto o gene da altura


Cientistas americanos e britânicos afirmaram ter descoberto o gene que influencia a altura das pessoas, de acordo com um estudo publicado na última edição da revista especializada Nature Genetics.

Biologia

Indivíduos portadores de duas cópias da versão "alta" do gene HMGA2 seriam até um centímetro maiores do que aqueles que têm duas cópias da versão "baixa".

Os cientistas das universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e a britânica Oxford, do Hospital Pediátrico de Boston, nos Estados Unidos, e da Escola de Medicina de Exeter, na Grã-Bretanha, afirmam que a descoberta pode auxiliar na compreensão da relação entre altura e doença.

Os pesquisadores prevêem ainda que muitos outros genes que controlam a altura devem ser descobertos. Embora sempre tenha sido aceito que a genética determina a altura das pessoas, até hoje os genes envolvidos na questão permanecem um mistério.

Europeus brancos

O estudo foi feito a partir da análise dos genomas de 5 mil europeus brancos, que doaram amostras de DNA e detalhes sobre as suas alturas e peso, para investigações sobre diabetes e doenças cardíacas.

"Como a altura é uma característica complexa, que envolve vários fatores genéticos e não-genéticos, a descoberta nos fornece dados valiosos sobre a estrutura genética de outras características complexas, como diabetes, câncer e outras doenças comuns", afirmou o professor Joel Hirschhorn, da universidade de Harvard.

A pesquisa indica que pequenas variações no gene HMGA2 têm um impacto sobre a altura dos indivíduos. Cerca de 25% europeus estudados portam duas cópias da versão "alta" do gene, enquanto uma proporção parecida tem duas cópias da variante "baixa".

Uma cópia da versão "alta" parece acrescer 0,5 centímetro à altura do indivíduo, enquanto duas subiriam o acréscimo para quase 1 cm.

Fonte: GloboOnline

Conheça a importância e as várias utilidades das bactérias

Muitas pessoas acreditam que as bactérias não servem para nada, ou melhor, que só nos causam diversas doenças. Mas isto está longe de ser verdade - felizmente! De fato, algumas bactérias provocam doenças. Outras, no entanto, são amplamente exploradas para melhorar nossa qualidade de vida, em diversos aspectos: quanto à nossa alimentação, na produção de insulina, nos tratamentos de beleza, no ambiente etc. Vamos ver como isso ocorre?

Para começar, quanto à nossa alimentação, as bactérias são amplamente utilizadas para a fabricação de iogurtes, por exemplo. Você certamente já ouviu falar em lactobacilos vivos, que estão presentes num produto de marca famosa. Mas de que modo as bactérias atuam no iogurte? Bem, elas transformam o açúcar contido no leite (lactose) em ácido láctico.

Desse modo, o leite torna-se azedo, mudando assim o seu pH. Isso faz com que a proteína do leite se precipite, formando o "coalho". Mas, em matéria de alimentação, além das bactérias que atuam no leite, há também aquelas que modificam o álcool etílico em ácido acético, formando o vinagre, que tempera saladas e diversos pratos.



Importância ecológica das bactérias
A atuação das bactérias no ambiente também merece destaque: é extremamente importante para a reciclagem de matéria orgânica, ou seja, as bactérias, juntamente com os fungos, realizam o processo de decomposição transformando a matéria orgânica morta e devolvendo-a ao solo sob a forma de matéria inorgânica.


Outro aspecto importante, no âmbito ecológico, se refere ao ciclo do nitrogênio, pois os seres vivos não absorvem este elemento químico diretamente do ar (existem na atmosfera cerca de 71 %).

As bactérias do gênero Rhizobium que se encontram nas raízes de plantas leguminosas, como por exemplo, o feijão, milho, ervilha, etc., é que transformam o nitrogênio atmosférico em sais nitrogenados (nitrito e nitrato) para as plantas, aumentando a quantidade de nutrientes que elas absorvem.

Na seqüência, o nitrogênio é passado para os animais herbívoros, que se nutrem das plantas, e depois aos carnívoros, que se alimentam dos herbívoros.

Bactérias como fertilizantes e digestivos
Há ainda outras bactérias dos gêneros Nitrossomonas e Nitrobacter que transformam respectivamente, a amônia (NH3) liberada pela urina dos animais em nitrito e o nitrito em nitrato, o que aumenta a fertilidade do solo.

As bactérias também associam-se a outros seres vivos, estabelecendo relações ecológicas, sendo o mutualismo (uma união de que dependem dois seres vivos e na qual ambos são beneficiados) muito comum. Um exemplo disso ocorre entre os ruminantes e as bactérias que vivem em seu estômago.

Sem elas, o ruminante não conseguiria absorver o máximo dos nutrientes dos vegetais, devido à falta de uma enzima capaz de quebrar a celulose. Esse trabalho é realizado pelas bactérias. Em troca disso, estas ganham moradia e alimentação. Portanto, o benefício é mútuo.

Bactérias e controle biológico
As bactérias também são amplamente utilizadas no combate as pragas na agricultura. Um exemplo disto é o Bacillus thuringensis, que ataca as larvas de determinados insetos, produzindo cristais de proteínas que acabam por romper seus intestinos, ocasionando a morte dessas mesmas larvas. Desse modo, elas controlam os insetos que atacam as plantações - o que nós denominamos de controle biológico ou natural de pragas.

Ainda no âmbito ambiental encontramos as bactérias, juntamente com outros microorganismos, no tratamento biológico de águas de rios poluídos, em biorreatores, que, operados sob determinadas condições, resultam na estabilização da matéria orgânica poluente. Os sistemas de tratamento biológico de resíduos visam promover a remoção da matéria orgânica e se possível a degradação de compostos químicos.

Uso farmacêutico e cosmético
As bactérias também podem ser programadas, através da engenharia genética, para produzir a insulina. Esse hormônio (insulina) é de suma importância para controlar a taxa de açúcar no sangue, garantindo níveis apropriados à sobrevivência humana.

No campo da estética pessoal, as bactérias também estão sendo utilizadas, ou melhor, sua toxina é posta em ação. É o caso da toxina botulínica (o "botox") que serve para paralisar, por um período, a musculatura do rosto (linhas de expressão), evitando as rugas da idade.

Em suma, a existência de diferentes formas de vida em nosso planeta necessita da presença das bactérias e de sua vasta atuação no ambiente, na alimentação, na saúde física e até na estética.

Fonte: Uol Educação

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